quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Capítulo II: A teoria do Eros

Eros e Psique - Antonio Canova

" A verdadeira paixão do paciente fica oculta."


Neste capítulo, Jung afirma que, mesmo as doenças psíquicas vividas por cada paciente de forma única, carregam um conflito que pertence a humanidade como um todo. Diz ele:

"Formulei o conceito de neurose intencionalmente nessa forma genérica, pois quero salientar que o conflito gerador da doença, embora não deixe de ser um fator pessoal, também é um conflito da humanidade inteira em vias de manifestar-se porque o desacordo consigo mesmo é um sinal do homem cultural." p.11

Ainda para Jung, " o neurótico é apenas um caso específico de pessoa humana em conflito consigo mesma, tentando conciliar dentro de si, natureza e cultura.... O neurótico participa sem ter consciência das correntes dominantes do seu tempo que está configurados em seu próprio conflito.... A neurose está intimamente entrelaçada com o problema do próprio tempo e representa uma tentativa frustrada do individuo de resolver dentro de si um problema universal." p.12
Gosto desta forma de pensar, porque assim podemos visualizar uma ligação psíquica com todos nossos irmãos e irmãs. Torna-se muito interessante, e porque não dizer eficaz, pensar que se um de nós adoece, é porque todos nós estamos, de uma forma ou de outra, adoecidos também.

















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